Nº 283 - Jul/Ago 2006
Os trabalhadores e as suas organizações de classe estão confrontados
com uma ampla ofensiva do capital quer no plano internacional, quer no
plano nacional, que, não sendo nova nos objectivos estratégicos do
capitalismo, assume novos contornos no actual quadro de relação de
forças.
No plano nacional, em traços gerais, esta ofensiva é marcada por uma
profunda alteração na estrutura, organização e gestão das empresas
privadas, pela redução do número de grandes empresas industriais, pelo
crescimento das pequenas e médias empresas, pela concentração de
sectores e empresas estratégicas nos grupos económicos e financeiros e
pelo crescimento da dependência das estratégias do capital
transnacional.